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30.4.07:::
Mais um motivo pra você não perder o lançamento do nosso livro novo: os djs Leo Vidigal e Lucas Corpo Santo vão tocar seus vinis com o melhor do dub e da música brasileira, lá no passeio da Traquitana.
: : Laura : :
6:50 PM
Tem gente que lê o convite abaixo e pergunta: que diabos é o Fralda Justa? Resposta: é um livro muito engraçado, escrito por um americano chamado Adam Wasson, traduzido pela Dani. Nós escrevemos o prefácio. Aí vai:
A fralda é justa, mas o riso é frouxo.
Por Juliana Sampaio e Laura Guimarães Quando uma criança nasce, muda tudo. Principalmente se ela nascer na sua casa. Muda sua vida, mudam suas prioridades, muda seu orçamento doméstico, muda a forma como você é visto na sociedade. Ou malvisto. As regras de etiqueta que pautavam sua vida até então esbarram num limite concreto – um limite de mais ou menos 50 centímetros que não pára de chorar. Todas as certezas que você tinha até esse dia (se é que tinha alguma) vão por água abaixo junto com o conteúdo de fraldas sujas.
É fato que os filhos vêm para nos acrescentar, mas pelo menos uma coisa quase todos os pais perdem de vez quando saem da maternidade: a noção. O mundo passa imediatamente a girar em torno do umbigo ainda não curado do seu bebê. E como é praticamente impossível manter a classe trocando a quinta fralda da madrugada depois de dois meses sem uma noite bem-dormida, tente manter pelo menos o bom humor.
Para isto Adam Wasson escreveu este livro que você tem em mãos (ou, mais provavelmente, equilibrado entre o cotovelo e a mesa, tentando não acordar o bebê que embala): para ajudar e divertir pais e mães surpresos e apavorados com essa nova e deliciosa (sim, você ainda vai gostar dela) realidade.
Impossível não rir das sarcásticas e por vezes cruéis dicas de etiqueta do autor. É um riso nervoso, de reconhecimento, um rir pra não chorar. O que fica mais claro ao final da leitura é a impossibilidade de sair-se bem de algumas situações. Chama atenção também uma certa crítica à sociedade extremamente competitiva e comparativa norte-americana. Da qual não escapamos ilesos, é claro. Algumas piadas nos soam quase politicamente incorretas e podem até chocar ouvidos brasileiros mais sensíveis. É que o humor não faz concessões. O humor também expõe o que há de pior em nós.
Quando criamos o blog Mothern, em janeiro de 2002, sentíamos falta dessa possibilidade de encarar a maternidade com mais leveza e bom humor. E de falar do lado selvagem, menos “ursinhos carinhosos”, da vida com filhos. Uma grande diferença entre o que escrevemos e a visão de Wasson é que ele fala do lugar do pai, e se dirige aos “parents” – assim, sem a distinção de gênero a que o português nos obriga –, mostrando que realmente é possível dividir por dois as responsabilidades, as alegrias e as piadas da pa(ma)ternidade.
Para finalizar, destacamos o trabalho de tradução (e, por vezes, adaptação ou recriação) da nossa amiga mothern Daniela P. B. Dias, que manteve a leveza, o ritmo e a coloquialidade do original. Apesar das diferenças culturais entre americanos e brasileiros, você vai ver que há algo de verídico naquele ditado que diz que “as mães são todas iguais, só muda o endereço”. E, pelo jeito, os pais também.
5:48 PM
25.4.07:::

Queridos leitores, é com muita alegria que convidamos todos para conhecer nosso segundo filhotinho. Esperamos vocês lá!
Um abraço, mamães corujas. :-)
PS: Clique na imagem para vê-la maior. PS 2: Como faltou este dado no convite, não custa lembrar que o lançamento vai ser aqui em Belo Horizonte.
6:26 PM
11.4.07:::
Li em uma revista argentina:
"Cuando una mujer se incorpora al poder, cambia la mujer; pero cuando muchas mujeres se incorporan al poder, cambia la politica."
Amém.
: : Ju : :
11:00 AM
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