Mothern - Manual da Mãe Moderna

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28.2.02:::
 

Viajando com a Nina.

Num dia de verão em Tiradentes, tempo incerto e braços abertos:
_Não pode chover, eu sou o bicho maravilhoso!

Vendo as gotas de chuva na horta da avó:
_A couve tem umas mágicas...

Num passeio de fim-de-tarde na praia:
_As sombras pensam que a gente é grande.

: : Laura : :


11:36 AM

26.2.02:::
 

Tomar a decisão de tirar a fralda de uma criança é fácil. Afinal de contas, ela já está dando sinais de que quer usar o peniquinho e você vai economizar horrores com as fraldas.
Não é bem assim. Primeiro que, sem as fraldas, você vai gastar horrores com as calcinhas ou cuecas. Faça as contas:
numa previsão otimista, sua filha vai “errar” o alvo umas 3 vezes por dia. Se a freqüência de lavação de roupas na sua casa for de uma semana, você vai ter 21 peças de underwear sujas. Ponha aí um fundo de reserva e compre 25 calcinhas. Eu, mesmo na segunda filha, não admiti isso e ia comprando de 3 em 3. Dá na mesma.
Acho que outras mães podem ter sido mais sortudas que eu (ou que eu tenha feito alguma coisa errada, o mais provável), mas pra mim, essa é a parte mais chata da primeira adolescência (período caracterizado pela rebeldia, que começa por volta dos 2 anos de idade e acaba sei lá quando).

Aí vão algumas considerações de quem não sabe nada:
.já inventaram até calcinha comestível, mas nada de calcinhas descartáveis pra crianças. Ok, seriam pouco ecológicas, mas façam-na de um material superbiodegradável e pronto. Seriam perfeitas para aquelas situações em que você está num lugar público e seu rebento resolve que vai ser ali mesmo. Trocar e lavar uma calcinha de cocô em casa já é chato. Na rua, então... Portanto, amiga, não se apegue aos bens materiais. Jogue o cocô na privada e a calcinha... no lixo! Eu penso assim: estou pagando três reais para não fazer uma coisa nojenta. Agora, se você adquiriu pecinhas Baby Gap ou é contra qualquer tipo de desperdício, tenha sempre na bolsa saquinhos plásticos. Num aniversário de criança, descobri que saquinhos para cachorro-quente são perfeitos para abrigar uma calcinha recém-lavada de xixi. Mothern secrets.
É sempre bom ter na bolsa: lenço umedecido, duas mudas de roupa e o Revestic, outro descartável descoberto e já descrito pela Ju.

Existem várias coisas que se deve falar e fazer com a criança que está saindo das fraldas, tipo tratar com carinho o produto feito pelo seu filho, mas vou deixar essa parte pra Evelyn. O que sei é que, uma vez, num parquinho, uma mãe comentou que o menino, que aprendera a falar há pouco tempo, foi ensinado a dar tchau pro cocô no vaso. E foi assim que ele se despediu de mim e da Gabriela, orgulhoso com a nova aquisição de vocabulário e ignorando sua mãe constrangida: "tchau, cocô!"

: : Laura : :


12:37 PM

22.2.02:::
 

Ter um blog é como ter um filho.

Eu e a Laura sempre nos referimos ao Mothern como “nosso bebê”. Claro, a gente planejou ele junto, curtimos juntas cada momento da sua criação e nos revezamos nos cuidados diários com ele. Mas não é só isso. Pensando um pouco mais no assunto, dá pra ver que são muitas as semelhanças entre ter um blog e ter um filho. Aí vai uma lista com algumas delas:
. Na hora de fazer é muito fácil, depois que está pronto é que dá mais trabalho.
. Exige dedicação constante.
. Escolher o nome dele é uma novela: você pensa, pensa, pensa, faz listas, e não fica satisfeita enquanto não encontra um que adora.
. Você sempre acha o seu mais bonito e inteligente que os dos outros.
. Você tem orgulho da sua criação e, se alguém puxar o assunto, é capaz de falar horas sobre sobre ele.
. Por causa dele você passa a conhecer um monte de gente legal, que você nem sabia que existia antes. (Aliás, depois que você faz o seu, descobre que o mundo se divide entre os que têm e os que não têm).
. Você pensa nele várias vezes por dia (e geralmente tem um leve sorriso nos lábios quando está fazendo isso).
. Algumas vezes você acha que, se não fosse pela grana, ia ser uma delícia poder ficar só cuidando dele, ao invés de trabalhar.
. Por essas e outras, os chefes preferem que seus funcionários não tenham um.
. Você acredita que está sempre fazendo o melhor por ele.
. Você vive na ilusão de que, no futuro, ele ainda vai ser o seu sustento.
. Você adora quando as pessoas o elogiam.
. Você tende a relativizar os defeitos dele. (Se é que consegue ver algum).
. Você cria uma enorme cumplicidade com a pessoa que te ajudou a fazê-lo – a menos que ele seja uma produção independente, que você assumiu sozinha –, mas também algumas discórdias sobre o que devem ou não fazer com ele. (Um sempre acha que o outro poderia participar mais).
. Leituras maçantes sobre o mundo deles passam a interessar você.
. Você acha que tem menos tempo para ele do que deveria, e às vezes se sente culpada por não se dedicar tanto quanto gostaria.
. Volta e meia você se assusta com o quanto ele está crescendo rápido.
. Quem o vê pouco acha que ele está crescendo mais rápido ainda.
. Quem o vê muito tem mais facilidade para entender o que ele diz.
. Você aprende muito com ele.
. Seu marido reclama quando você dá atenção demais a ele à noite.
. Você acha que ele fez a sua vida mudar para melhor.
. Se alguém que você mal conhece comenta que também tem um, logo vocês estão conversando animadamente sobre eles.
. Volta e meia você pensa em ter outro.
(Ju.)


9:24 AM

 

Mais um Desvario de Patricia, falando da sua sobrinha Gabriela:

"O primeiro presente de aniversário

Sou uma fada-madrinha. Por isso devo escolher um presente para Gabriela, em seu primeiro mês de vida. Pensei muitas coisas:
- uma caixinha de música, para ela guardar as notas
- um vento que levanta saia
- peixes de água doce (+ um lago pra guardar)
- gaiola sem passarinho (+ todos os passarinhos no céu)
- quintal com pé descalço
- pedras preciosas (disfarçadas de cacos de vidro)
- um broche de joaninha que voa sozinho
Pensei, pensei, mas nada dava tamanho. Foi então que eu achei uma foto antiga. E escolhi.
O presente que te dou, Gabi, é um amor. Amor é sempre artigo de luxo, mas este (eu garanto) não tem igual. É um amor, assim, discretinho, desses que não se anuncia muito por aí. Mas resistente feito ele só! Já passou por brigas, ciúmes, diferenças. Já provou suco de pasta-jóia, chá de miolo de margarida, arroz com tatu-bolinha. Já sobreviveu a tapas, roupas iguais e namorados idem. Já enfrentou fantasmas. Um ladrão disfarçado de geladeira. A morte. O renascer. Pra você ver, este amor já até se separou e continua inseparável.
Estou falando de um amor king-size, que às vezes dormia amontoado na mesma cama. Entre os mesmos pais. E sonhando os mesmos sonhos. E um dos sonhos, Gabriela, era você. Para este amor que te dou, fiz uma poesia. É assim:
Era uma vez uma menininha só.
Então passou um ano e a menininha ganhou uma irmã.
E nunca mais ela foi uma menininha só."

Um P.S.: Vocês notaram algo diferente no começo deste post? É, agora nós sabemos colocar links no texto! Uma contribuição valiosa da Mothern Diana. Valeu!


8:53 AM

20.2.02:::
 

Outro dia um amigo me contou a frase que ouviu de um homeopata, na consulta da filha: a criança é o desequilíbrio.
Fiquei pensando nisso.
Hoje no carro Gabi me perguntou: mãe, a descida é irmã da subida?
Sorri emocionada e respondi que sim.
:: Laura ::


2:11 PM

 

Hoje, ao chegar ao trabalho, me deparei com uma enorme tesoura de ponta perto da beirada da mesa de reunião.
Reação mothern instintiva e instantânea:
tirá-la do alcance de qualquer um com menos de 1m30cm.

Como diria a minha mãe: sabe-se lá...
(Ju.)


9:18 AM

19.2.02:::
 

O post que estava aqui em breve estará no livro Mothern - Manual da Mãe Moderna.


10:45 AM

15.2.02:::
 

Gente, os gatinhos voltaram!!!
E olha que nós não fizemos nada para isso.
(Vai ver eles gostaram de virar assunto do último post).


8:03 AM

 

"Olívia não tem dois anos e pediu um espelho. A mãe quis saber:
- Pra quê?
- Quer ver chorar.
Espelho dado, caiu em prantos diante da própria imagem. Só se deu por satisfeita muitas lágrimas depois.
Não sei se foi manha, experimento científico ou a velha veia melodramática da família. (Sejamos justos: também pode ter sido tristeza de melancolia - um mal do qual também sofro.)
Mas fiquei com orgulho. Não tem dois anos, e já a coragem de olhar para a dor."
(Desvario de Patrícia.)


"Até os 16 anos, acreditei que o gato tinha comido a minha chupeta – foi essa a tática usada pela Mamãe, o que prova que conviver com animais tem suas vantagens. Como você pode ver, deu certo: estou sem chupar chupeta até hoje. Só que um ano depois dessa descoberta eu comecei a fumar, talvez pra substituir a chupeta. E larguei dez anos depois. Dá mais um tempo pra Gabriela, pô. Ou então compra um gato."
(Cris comentando prazeres orais.)


7:58 AM

14.2.02:::
 

Decisões que demandam uma boa dose de força de vontade:
.guardar dinheiro
.parar de fumar
.deixar o cabelo crescer
.tirar a chupeta da Gabriela.

::Laura::


9:53 AM

 

"Mamãe, eu quero...." pra cá,
"Mamãe, eu quero...." pra lá.

Em casa de mãe a folia não acaba na quarta-feira.

(Ju.)


8:46 AM

13.2.02:::
 

Reli o post da doencinha da Nina e vi ali uma personagem histérica de Carinha de Anjo, com a franja escovada e o rímel borrado. Mas é que mães, mesmo motherns, costumam ficar descontrol com esses assuntos.

E me lembrei dessa do Phrase Book Kids:
"A decisão de ter um filho é muito séria. É decidir ter, para sempre, o coração fora do corpo." E.Stone

::Laura::


6:37 PM

10.2.02:::
 

O post que estava aqui em breve estará no livro Mothern - Manual da Mãe Moderna.


10:02 PM

8.2.02:::
 

Queria deixar aqui um post bem alegrinho de carnaval, mas fiquei triste quando li a tristeza da Laura pela saúde da Nina.
Não é nada grave, e vai passar tão rápido quanto o carnaval. Mas a dor maior de ver um filho doente é a gente não poder doer por eles.
(Ju.)


6:13 PM

 

Se minha filha está doente
eu não gosto de cerveja
eu não gosto de cinema
eu não gosto de trepar
eu não gosto de dinheiro
eu não gosto de trabalho
eu não gosto de comer
eu não gosto de conversa
eu não gosto de vestir
eu não gosto nem de mim.
(Laura.)


5:08 PM

 

Olha o e.mail simpático que a gente recebeu:

"Adorei esse blog !!!!
Estou aqui às gargalhadas .... Minha experiência materna tem 1 ano e 2 meses e também sou uma mothern enlouquecida e apaixonada....

Estou rindo agora, após uma manhã conturbada. Correndo para chegar ao trabalho, às pressas, nós duas já prontas, lindas e cheirosas (porque além de tudo a mothern ainda tem que estar no mínimo apresentável no escritório), assim que coloquei minha filha no carro para deixar na casa da avó senti aquele cheiro inconfundível..... !!!

Das duas uma :
- ou deixo assim mesmo até chegar na casa da avó e lá eu troco essa fralda....
- ou.... Ih ! Não vai dar! A sujeira se espalha do joelho ao meio das costas !!!! Rápido, antes que suje o banco do carro !!! IIIrrrrggghh!

Esquece .... Tira a criança do carro, sobe de escada (é.... meu condomínio está desligando o elevador pela manhã por motivo de racionamento), toda carregada de bolsas, acha a chave de casa sem sujar a manga da blusa .... segura a filha no chuveiro... de roupa, sandália, tudo!
Eu me molhei também, mas com esse calor, depois seca ....

Depois de encarar o tanque, tudo de novo... Arruma a filha, desce a escada, entra no carro....

Na semana seguinte a gente ri dessas cenas e lembra com o maior carinho....

Um beijo!
:::::Fernanda :::::
(excelentes dicas para restaurante com crianças !!!!)"

Como se vê, mothern também é tudo igual, só muda o endereço.
Ju.


1:32 PM

7.2.02:::
 

O ser humano é uma coisa estranha. Parece sempre querer mais daquilo que o atormenta. Por exemplo: se você é daquelas que se apaixona e sofre com isso, pode saber que vai estar sempre achando um aborígene por quem se apaixonar e sofrer e confirmar a sua vocação. Se você trabalha muito e acha que devia trabalhar menos, vai sempre dar um jeito de ter mais um trabalhinho pra ficar mais atarefada ainda.
Com filhos é parecido. Não satisfeita em ter uma pessoa indefesa e dependente 24 horas por dia, arrumei outra criança, só pra continuar do jeito que gosto: enlouquecida. Bom. Aí minhas filhas começaram a ter um pouquinho de independência e eu arrumei um blog pra cuidar, pra pôr roupinha (o layout novo tá ficando fofo) e alimentar regularmente com uns textos bobagem-egotrip.
Herbert Vianna já disse: “quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei...”. É isso. A vida é criar coisas para me perder nelas.
Agora só falta eu comprar um cachorro e um tamagochi.
(Laura.)


9:55 AM

6.2.02:::
 

O post que estava aqui em breve estará no livro Mothern - Manual da Mãe Moderna.


10:17 AM

2.2.02:::
 

A infância não é um mar de rosas, mas tem lá suas vantagens. Uma delas é poder fazer qualquer coisa que os adultos vão relevar e falar que o problema é sono. Já pensou se isso acontecesse com a gente?

.Você bate na traseira de um carro importado. O guarda chega e fala pro motorista: deixa pra lá, ela deve ter dormido pouco essa noite.
.Você discute com uma pessoa no trabalho e chora. Alguém passa e fala: ih, isso é sono.
.Você dá um berro neanderthal com as crianças e seu marido fala: você não está com soninho, neném?

O sono é a tpm das crianças.
(Laura.)


5:25 PM

 

Trechos do Phrase Book Kids, do Duailibi:

"Famílias com bebê e famílias sem bebê têm dó umas das outras."
Ed Howe.

"As crianças de hoje são tiranas. Elas contradizem seus pais, cospem suas comidas e maltratam seus professores."
Sócrates.

(Laura.)


4:54 PM

1.2.02:::
 

Mais um produto

Este é para adotar:
Se você também tem em casa uma criança recém-saída das fraldas (e, na rua, um problema toda vez que essa criança precisa ir ao banheiro) já conhece a novela: você custa a convencer seu filho a não encostar em nada, custa a conseguir equilibrá-lo sobre a tampa da privada, custa a evitar que ele veja aqueles desenhos obscenos da porta e, a pior parte, o xixi ou cocô custam a sair nessas circunstâncias.
Mas agora eu descobri o produto que veio para nos salvar. Chama-se Revestic – um revolucionário “revestimento plástico para o assento sanitário”. Ou seja, é tipo uma camisinha gigante para tampas de privada. Se ainda não está convencida da utilidade, dê uma lida no texto da embalagem: “o uso de Revestic visa a medida profilática contra doenças como escabiose (sarna), candidíase, tricomoníase, piodermite e micose, todas vulneráveis de transmissão através do contato entre o vaso sanitário e o corpo humano”. Credo, acho que o Governo deveria divulgar o Revestic na TV também!
Ju.

OBS: que fique bem claro que eu não estou sendo paga para dizer isso. (Mas, se você é do departamento de marketing do Revestic, e gostaria de me renunerar pelos serviços prestados, entre em contato pelo link ao lado.)


7:27 PM

 

Três produtos.

Um para relativizar:
Melissinha. É fofa? Sim. Tem para adulto? Sim. Te traz boas lembranças? Sim. Dá chulé na sua filha? Sim. Dá calos e bolhas? Sim. Dura o suficiente? Não. Eu vou resistir ao próximo par? Não sei!!!

Um para voltar (contribuição da Cris):
“Não sou Mothern, mas sofro o fenômeno fundamental que me permitirá ser um dia: a menstruação. E deixo aqui o meu protesto: onde foi parar o bom e velho Sempre Livre Mini SEM ABAS? Quer dizer que a Johnson & Johnson é quem determina o tamanho e o desenho do meu fluxo?”

Um para boicotar:
Cerveja e chopp Kaiser. Não vai ser nem um pouco difícil, já que o produto é ruim com força. Motivo do boicote: machismo tem limite. Naquela vinheta, a mulher é que roda e eu é que tenho vontade de vomitar. Urrrgh!
(Laura.)


5:44 PM