Mothern - Manual da Mãe Moderna

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30.6.03:::
 

O post que estava aqui em breve estará no livro Mothern - Manual da Mãe Moderna.


4:40 PM

27.6.03:::
 

Elogio ao Não.
(ou: “Just say no”)


"A polidez (‘isso não se faz’) é anterior à moral (‘isso não se deve fazer’), a qual só se constituirá pouco a pouco, como uma polidez interiorizada, livre de aparências e de interesses, toda concentrada na intenção. Mas como essa moral emergiria, se a polidez não fosse dada primeiro? As boas maneiras precedem as boas ações e levam a essas."
André Comte-Sponville


Quem lê este blog já sabe o quanto eu adoro crianças e o quanto presto atenção a elas e respeito sua expressão.
Mas há algum tempo eu preciso desabafar:
Eu tô de saco cheio de criança mal-educada!
E de saco cheio de pais que não fazem nada a respeito.
Eu acho, sinceramente, que uma palavrinha-chave está muito em falta na educação atual: NÃO!
E quando eu digo NÃO, não estou me referindo àquele abano de cabeça desalentado, seguido de um “criança é foda, né?”, dirigido à testemunha da malcriadez e não ao sujeito dela.
Eu estou falando de NÃO mesmo, um não generoso, imediato, falado com o olho no olho e com a voz firme, no segundo seguinte em que o erro foi cometido: “Não, meu filho, isso não se faz.”

. Furou a fila do escorregador no playground? NÃO!
. Empurrou alguém para passar primeiro por uma porta? NÃO!
. Interrompeu você enquanto você conversava com alguém? NÃO!
. Pediu algo sem dizer “por favor”? NÃO!
. Recebeu algo sem dizer “obrigado”? NÃO!
. Falou de modo grosseiro com a empregada? NÃO!
. Tomou o brinquedo do colega? NÃO!
. Fez bagunça e não arrumou? NÃO!
. Deixou de responder a quem se dirigiu a ele? NÃO!

E não pense que uma vez resolve.
Ou que uma vez ou outra resolve.
Ou que resolve exigir dela “por favores” enquanto você mesma grita com a empregada.
A criança é só uma criança, está ainda em treinamento. Não vai aprender a andar no primeiro passo. Também não vai aprender a ser polido no primeiro “obrigado”. Mas não é porque seu bebê caiu que você vai desistir de colocá-lo em pé novamente e incentivá-lo a caminhar. Ou de dar o exemplo. Também não é porque sua filha, pela décima vez, não cumprimentou o porteiro do prédio que você vai deixar de repetir pela décima primeira:
“Alice, já falou bom dia para o Seu Manoel?”

(Alguém disse que a tarefa não era árdua?)

Eu acho muito engraçado como as pessoas ficam encantadas e surpresas ao ver a Lili dizer “obrigada” a um favor que acabou de receber.
Eu não.
Eu continuo me surpreendendo, sempre, quando não me agradecem.
E, mais do que o esquecimento das crianças (que vai acontecer mesmo, muitas vezes, até elas interiorizarem o gesto educado), me assusta a impassibilidade dos pais frente a esse esquecimento.
Se você não fala esses NÃOs inadiáveis, achando que “tadinho, é só uma criança” (ou sei lá o que acha uma pessoa que sonega essa educação ao filho), pense na herança que está deixando: ele vai crescer como mais um dos tantos adultos mal-educados que a gente esbarra por aí, furando filas nos bancos, ultrapassando os sinais vermelhos, fechando cruzamentos, maltratando os empregados, ignorando a presença de outras pessoas nos elevadores, interrompendo raciocínios em reuniões de trabalho.
E, mais uma vez, não vai nem te agradecer.

: : Ju : :


10:17 AM

26.6.03:::
 

Patrícia e seus desvarios:

Não sei ser madrinha, Gabriela. Não tenho sabido ser, ultimamente.
Não lembrei que todo mês tem dia dezoito. Não trouxe mimos. Não dei melissinha. Peniquinho. Nem muita bola.
Não fui a primeira pessoa a te ouvir falar: neném, água, Pati.
Não te disse que meu nome na sua boca fica tão bonito.
Não percebi em que momento exato você se tornou o que sua mãe chama de sapeca e eu chamo de matreira. Em que momento exato o seu olhar ganhou a profundidade de agora?
Perdoa, Gabriela, não ter estado com você tanto quanto eu gostaria. Nas febres incandescentes e no frio-dentro. (Mas, sabe, tenho estado mesmo perto de quem quero menos do que queria.)
Essa toda ausência? É que foi outono em mim. Por isso murchei. Mas não se preocupe: estou de volta. E quanto a murchar, é murchando mesmo a flor velha que nasce a nova. Não tenha medo, nem confunda as coisas: você não é a flor. Nem mesmo a planta que se renova em flor. Você é a seiva.


3:24 PM

 

Bem-vinda, Dani querida, ao maravilhoso mundo das mulheres de 30!


2:52 PM

25.6.03:::
 

O post que estava aqui em breve estará no livro Mothern - Manual da Mãe Moderna.


5:19 PM

 

Blog engraçado da minha aluna e seus comparsas: morramasmorra.


4:31 PM

24.6.03:::
 

FELIZ ANIVERSÁRIO, LAURAAAAAAA!!!

Tudo de bom, amiga!
(Para quem está chegando, a caixa de presentes está aqui. Deixe o seu e fique à vontade: bebidas na geladeira.)

: : Ju : :


10:41 AM

23.6.03:::
 

De uma livraria a gente nunca sai exatamente como entrou.
Ontem passei horas em uma, deliciando-me lentamente com o único dos consumismos que não me deixa nenhum remorso.
Saí de lá com o cartão de crédito quase estourado. Mas muito mais rica.
Compartilho um pouquinho:

"minha bisavó reclamava que minha avó era muito tímida
minha avó pressionou minha mãe a ser menos cética
minha mãe me educou para ser bem lúcida
e eu espero que minhas filhas fujam desse cárcere
que é passar a vida transferindo dívidas"


"Você bem que podia ter surgido na minha vida
vinte anos atrás, quando eu ainda tinha planos
quinze anos atrás, quando eu estava me formando
onze anos atrás, quando eu morava sozinha
dez anos atrás, quando eu ainda era solteira
seis anos atrás, quando eu ainda estava tentando
dois meses atrás, quando sobrava alguma força
ontem à noite eu ainda estava te esperando"


"mesmo tendo juízo
não faço tudo certo

todo paraíso
precisa um pouco de inferno"


"não faz diferença
se você vem amanhã
ou não vem
desisti de esperar
por alguém
cuja ausência
me faz companhia"



Muito prazer, Martha Medeiros.
(Mas vejo que você já me conhece?)
;-)

: : Ju : :


4:15 PM

 

Laura, quando você citou aqui o Guilherme Augusto Araújo Fernandes, falando da emoção que ele te causava, achei que estava se referindo a uma saudade do seu período em Londres, das crianças que você conviveu por lá, enfim, da sua história mesmo.
Eu não estava preparada.
Eu achei que eu podia sentar numa livraria, no meio de outros tantos pais e filhos, e lê-lo para a Alice, quietinha no meu colo.
Eu não sabia que ele era assim.
Eu comecei, em voz alta, desavisada. E tive que pagar o mico de, no meio da leitura, não conseguir segurar as lágrimas e tentar seguir lendo com a voz embargada e o rosto ensopado, fingindo ignorar o estranhamento da clientela ao redor.
Eu tive que levá-lo para casa, porque apesar de achá-lo bonitinho, vai demorar um pouco para a Alice ter a bagagem de dor necessária para entender a beleza do que está escrito ali.

: : Ju : :


9:50 AM

21.6.03:::
 

A Reforma da Natureza

_Gabi, olha que legal, esse peixe cinza tem o rabo vermelho.
_É, mas ia ser mais legal se o rabo fosse rosa.

***

Truques bacanas que a Cibele achou.

Site muito interessante que a Sarah indicou.

: : Laura : :


6:18 PM

18.6.03:::
 

Queridos leitores, estou aqui lutando contra o meu não-talento para arrumar malas. Vou com a turma de casa para Brasília, onde participarei do EFICOM - Encontro Familiar Independente de Casamento ou Morte. Voltarei na segunda ou em alguma edição extraordinária. Fiquem com Deus, digo, com a Ju. Beijos,

: : Laura : :


11:03 AM

16.6.03:::
 

Caro Dr. Ricardo Teixeira, Presidente da CBF

Venho por meio desta reafirmar a minha indignação quanto ao abuso da cultura futebolística no país do referido esporte. Caso o senhor não saiba, existem pessoas que não se interessam muito por este assunto, principalmente agora que os uniformes dos jogadores são largos. Temos exceções como a Milly e a Soninha, mas trata-se de um tipo de ser humano atípico e superior. Não por gostar de futebol, que fique claro, mas por outras razões que agora não vêm ao caso.

Dr. Teixeira, nós não entendemos porque tantos campeonatos. Copa. Recopa. Supercopa. Libertadores. E ainda temos os campeonatos regionais, verdadeiro inferno, porque você pode presenciar pessoas queridas e esclarecidas degladiando-se por causa de um clássico, gritando que o time do outro só tem viado e outras delicadezas. E por que DOIS compeonatos brasileiros? A copa do Brasil e o Brasileirão são coisas diferentes, ou não? Por favor, não me explique. É muita masturbação esportiva para o meu gosto, dr. Teixeira.

Mas o ponto principal é: por que fazer a final de um torneio “importante” na véspera do dia dos namorados? Tudo bem, no dia 12 seria pior e ninguém gosta muito de sexta-feira 13. Além do mais, essa data é só mais uma armação do comércio para vender mais, é claro. Mas pensa bem: tem gente que leva isso a sério. Imagine os milhões de namorados flamenguistas. Digamos que o senhor seja meio fanático: o senhor gostaria de sair para celebrar o amor ou de ter uma noite quente e feliz com a sua partner depois de perder por 3x1? A probabilidade do namoro ficar no 0x0 é grande, não? Imagine a decepção, os jantares mornos, os olhares tristes, os presentes poucos, as flores murchas. Imagine quantas discussões de relacionamento aconteceram no Rio de Janeiro no dia dos namorados.

Os parceiros e parceiras de torcedores do time vencedor têm mais sorte. Ou não. Imagine-se sendo eu, mulher de um cruzeirense. Imagine o seu marido chegando excepcionalmente bêbado em casa na madrugada do dia 11. Se o senhor tivesse marido, dr. Teixeira, e se ele fosse fanático pelo Cruzeiro, o senhor acha que ele iria se dedicar ao dia do amor? Que ele acordaria cedo e de bom humor, com a cara verde de ressaca, feliz pela vitória? Que ele conseguiria conversar sobre algo além da performance dos jogadores, da gozeira no porteiro do prédio, da voz desolada do Galvão Bueno? Não, não.

Mas pensando melhor, dr. Teixeira, talvez isso tudo venha para o bem. Talvez sirva para que as pessoas aprendam que não se deve depositar expectativas numa data idiota, seguida de outra data idiota. Porque, afinal de contas, o amor, assim como o futebol, é uma caixinha de surpresas.

Atenciosamente,

: : Laura : :


11:25 AM

 


From: Laura Guimarães
Date: Mon, 16 Jun 2003 11:22:50 -0300
To: cliente@terra.com.br
Subject: Promoção Cinema

No final do ano passado, foi amplamente divulgada uma promoção deste portal, com quiosques e mocinhas no cinema, na qual o assinante Terra ganharia três carteiras, que dariam direito 'a meia entrada nas salas Liberdade. Como assinantes e cinéfilos, prontamente solicitamos nossas carteiras, em meados de dezembro de 2002. A atendente nos disse que as carteiras iriam estar chegando dentro de um mês. Elas não estiveram chegando em um mês, nem em dois, nem em três.

Em março, liguei para o Terra perguntando qual teria sido o problema, ao que fui informada de que deve ter havido algum problema e que as carteiras estariam sendo enviadas dentro de um mês. Não estivemos recebendo as referidas carteiras no referido prazo.

No dia 13 de maio, telefonei de novo para o 0800 do Terra e fui informada de que, se as carteiras não estivessem chegando dentro de um mês, eu deveria estar escrevendo ao cliente@terra.com.br, dizendo o número do atendimento (2013076), e reclamando mais uma vez.
Será que agora vai estar dando certo?

Laura Guimarães e Leonardo Vidigal.


11:19 AM

13.6.03:::
 

Porque às vezes é sexta-feira. E, às vezes, sexta-feira treze. Porque às vezes, como hoje, a lua se enche. Porque às vezes fico à beira. Porque às vezes nem um, nem outro, nem ninguém que não seja só e exclusivamente eu mesma. Porque às vezes sou só eu mesma. Porque às vezes dói. Às vezes cintila. Porque às vezes é tudo tanto e tão assustadoramente pouco. Porque nunca sei a medida exata das coisas. Porque não sei as coisas. Porque não. Porque não mais. Porque às vezes eu preciso de sins. Porque é difícil dizê-los. Porque eu quero. Porque não sei se quero mais. Porque sou mesmo confusa. Porque há mesmo perigos. Porque às vezes os queremos. Porque ardemos. Porque às vezes releio Clarice. E me caem sob os olhos coisas como:

“Quando eu morrer então nunca terei nascido e vivido: a morte apaga os traços de espuma do mar na praia.

Agora é um instante.

Já é outro agora.

E outro. Meu esforço: trazer agora o futuro para já. Movo-me dentro de meus instintos fundos que se cumprem às cegas. Sinto então que estou nas proximidades de fontes, lagoas e cachoeiras, todas de águas abundantes. E eu livre.

Ouve-me, ouve meu silêncio. O que te falo nunca é o que te falo e sim outra coisa. Quando digo ‘águas abundantes’ estou falando da força do corpo nas águas do mundo. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio. Ah tenho medo do Deus e do seu silêncio.

Sou-me.”


: : Ju : :


3:30 PM

12.6.03:::
 

Inaugurando a série "Posts Ilustrados Mothern":
Mamãe é MESMO uma festa!

: : Ju : :


2:44 PM

11.6.03:::
 

Mamãe é uma festa.

Aniversário dos filhos é assim: depois de passar a semana se descabelando com os preparativos – aluguel do lugar, buffet, decoração, animação, aluguel de brinquedo, convites, fantasia da criança, etc, etc, etc – você fica até o meio da festa se preocupando se realmente está dando tudo certo. Até que uma hora (e algumas cervejas depois) você relaxa e resolve aproveitar um pouco também. Como a minha experiência no assunto está bem recente, tenho algumas dicas preciosas para dar:

. Mesmo que a festa seja cedo e você já saiba que no cardápio tem coisas que você adora, lembre-se de almoçar no dia. Estômago vazio potencializa o efeito da cervejinha.

. Espere a festa engrenar para começar a beber. Lembre-se que você é a anfitriã, portanto vai ser obrigatoriamente uma das últimas pessoas a sair.

. Acompanhe o trabalho de quem está servindo, mas evite abastecer seu copo sempre com o mesmo garçom. Ou no fim da festa ele vai estar te cutucando com um olhar cúmplice para comentar “deixei o copinho da senhora lá na mesa...”

. Não se preocupe muito em lembrar os nomes de todos os pais de coleguinhas da sua filha. Isso não vai acontecer mesmo, principalmente se você não tiver seguido as dicas anteriores. Melhor caprichar no sorriso e nem tentar.

. Claro, sua turminha de lama vai estar instalada em uma das mesas do cantão e você até pode fazer de lá o seu QG. Mas lembre-se de circular também pelas mesas de parentes, vizinhos e aqueles outros convidados que você não lembra mais de onde surgiram.

. Lembre-se de levar câmera fotográfica com flash. Ou conte com a lembrança dos amigos.

. O pula-pula da festa é para as crianças. Tudo bem, os adultos podem entrar um pouquinho, para matar a vontade. Mas, se você estiver de saia, melhor evitar.

. Aproveite que a dona da festa é você e seja radical com a trilha sonora: só toca o que você e a aniversariante gostam e não adianta insistir. Sua filha vai estar mesmo ocupada com outras coisas, então os seus CDs é que vão reinar. E se você burlar (só um pouquinho) a regra anterior, vai ver que pirar no pula-pula ao som de Moby e Strokes é muuuuuito bom!

. Não atrase demais a hora de cantar os parabéns, ou você corre o risco de ter que esperar as fotos serem reveladas para se lembrar de como foi.

. Se você (como eu) acabar se esquecendo de todas essas tão sensatas dicas, não se preocupe: você ainda pode contar com sua providencial amnésia alcóolica para apagar da memória todos os micos que pagou. E, no dia seguinte, tem uma aliada fortíssima para o domingão de ressaca com as crianças: a caixa de presentes que ainda estão por abrir! (Nessa hora você vai descobrir que essa foi sim uma das grandes invenções da humanidade.)

: : Ju : :


10:40 AM

10.6.03:::
 

Dea vai expor 10 affiches d'amour no Café com Letras Chevals amanhã, 11/6, 20h30. Estão lindos, olha só.

: : Laura : :


7:28 PM

 

Não foi de propósito, mas o fato é que tenho duas filhas com nome de novela.

* * *

Quando morei na Inglaterra, cuidei de uma menina de 2 anos. Ela tinha um livro lindo, chamado Wilfrid Gordon MacDonald Partridge. Outro dia, pulou na minha frente a tradução: Guilherme Augusto Araújo Fernandes. Eu tive que comprar. Só que até hoje não li para as minhas meninas. Como das primeiras vezes, não consigo fazer isso sem chorar pelo menos um pouquinho.

* * *

E para quem ainda não sabe, temos um fotolog. Quando a gente não tá aqui, tá .

: : Laura : :


9:10 AM

7.6.03:::
 

Em BH

Eu ainda não vi, tenho ficado mais na frente do computador e dos alunos do que do lado de fora do mundo. Mas sei, por fontes seguras, que estão imperdíveis:
. a exposição de mapas no Palácio das Artes. Passeio bom para crianças maiores.
. a exposição de Cristiano Rennó no Museu de Arte da Pampulha, até julho. Para crianças todas as idades.

: : Laura : :


12:19 PM

3.6.03:::
 

Clube da Luta.

Muitas mães se descontrolam com as brigas e ciúmes entre os filhos. Eu também, mas tenho umas dicas para quem está começando a conhecer a face Abel e Caim da prole.

. Não incentive o ciúme. É um conselho meio óbvio, mas, muitas vezes, fazemos comparações entre os filhos, tipo: por que você nunca guarda os brinquedos como a sua irmã faz? Imagine o ódio que você teria da irmã organizada…

. Controle a sua vaidade de mãe e não fique falando toda hora: o Fulaninho é muito ciumento, vive brigando com o irmão por minha causa. Se ele ouve, vai acabar acreditando e agindo como “esperado”.

. Mães (e pais) são ótimos estraga-prazeres. Controle o seu instinto de mandar parar com a bagunça se os seus filhos estão se divertindo juntos. Aproveite e prolongue esses momentos a não ser que eles estejam demolindo a casa.

. Promova brincadeiras em que os dois estejam no mesmo time, contra você e seu marido, por exemplo. Eles vão adorar se unir para lutar contra os monstros gigantes.

. Em casos extremos, apele para o Ataque das Filhas Pegajosas.

. Faça programas só com um deles, de vez em quando. Pode ser uma ida ao supermercado, um filme, uma volta no quarteirão. Ele vai se sentir único. E é.

. Em casos de birra, choro, tristeza, você pode tentar pôr em palavras o que a criança está sentindo e não consegue explicar: olha, Fulaninha, eu sei que você está com ciúmes da Beltraninha, mas amo vocês duas e o seu lugar no meu coração ninguém toma.

. Se o jealous guy for pequeno ainda, sofrendo com a chegada de um bebê na casa, faça uma sessão de massagem nele todos os dias. Contato físico faz um bem danado pra quem está carente.

. Arrume algo para eles fazerem. Encher o saco do irmão parece ser um bom programa numa tarde de tédio.

.Tente interferir pouco nas brigas, a não ser que esteja rolando um sanguinho. ‘As vezes eles brigam só pra chamar a sua atenção.

. Diga o que não pode fazer, ensine a conversar, negociar, dividir, desculpar. E relaxe, um pouco de conflito é normal. Como bem me disse a Simonete um dia, a gente aprende a brigar é com irmão.

: : Laura : :


11:12 AM