26.2.07

AlternaDad.
Mas podem chamar de fathern ;)

: : Laura : :
Hoje eu joguei tanta coisa fora...
ou
Mais um post com referências de mpb do século passado


Eu quase não brinquei de casinha quando era menina. Brinquei pouco de fazer comidinha. Dessa categoria, acho que eu só gostava de cuidar de bonecas nenéns, e olhe lá. Era mais do tipo teco-teco-teco-na-bola-de-gude. Não que eu fosse um às das bolinhas de vidro, mas as brincadeiras “unissex” ou “de menino” me agradavam bem mais. Não me lembro muito da minha infância, acho que era boa a maior parte do tempo e que passou devagar pra mim, mas depressa como tudo tem que passar.
Isso tudo é pra dizer que não brincar de casinha afetou radicalmente minha vida doméstica, e talvez afete a de minha filhas, que tampouco brincam disso. Gosto de casa, como toda pessoa normal. Gosto de objetos bonitos, como todo designer. Gosto de livros enfileirados e organizados, como todo professor. Mas quase tudo sempre foi mais legal do que cuidar da casa, ops, brincar de casinha. E ainda fui me casar com um homem que não gosta de móveis. Se ele fosse solteiro, certamente haveria uma montanha disforme de bons livros e bons cds em cada cômodo da casa. Então, o lar doce lar é aconchegante e sempre um pouco provisório e bagunçado.
Mas, de vez em quando, me dá uma louca e eu resolvo arrumar coisas. Sempre tem quilos de papel pra jogar fora. Num desses surtos, muitos anos atrás, eu joguei tanta coisa fora que acabei jogando fora um namorado também. Sério.
Semana passada me deu um desses, surto bem leve, de poucos minutos. Catei revistas e correspondências, papéis inúteis (quem lê tanta notícia, meu deus?), recibo do sapateiro e mais um tanto de coisa inclassificável e joguei no lixo, feliz. No dia seguinte procurei o encarte lindo de um cd que eu adoro. Tinha visto o dito cujo numa gaveta, fora de lugar. Revirei, refiz meus passos, não achei. Cheguei à triste constatação de que ele tinha ido embora, junto com a tralha. Não sei brincar de casinha. E não sei o que é pior aqui, se a bagunça ou a arrumação.

: : Laura : :
MPB deste século, desta cidade: Érika Machado.

: : Laura : :

23.2.07

Karin numa conversa com o Pedro (3a2m):
- Mamãe, por que todo mundo precisa de mãe?
- Então filho, a mãe cuida do bebê pra ele crescer e ficar grande e forte.
- Eu já sou grande!
- Ah, então você não precisa mais de mãe?
(?) pensativo
- Preciso, sim. Eu não sei fazer suco, eu derramo tudo...

Como é mesmo aquela história de tornar-se desnecessária?



I love my guestbook.

: : Laura : :
Estamos escrevendo novo livrinho. Aguardem : )

: : Laura : :
_Mãe, eu acho que o Cascão tem razão.
_Como assim?
_Numa historinha, ele falou que os adultos caem em qualquer chantagem emocional.
_ ...

: : Laura : :
Confirmadíssima: segunda temporada de 13 episódios de Mothern estréia em maio no GNT.
E começa neste sábado, às 20:00, a reprise da primeira temporada.
Repete:
Domingo 04:00
Domingo 17:30
Segunda 13:30
Quarta 23:30

* * *

Para cada episódio, fizemos um textinho. Esse foi o primeiro:

O nascimento da Mothern

Agora ele nasceu. Você entrou na maternidade sozinha - ou com seu companheiro - e sai com uma família completa. O que você faria se:

- sua mãe, que combinou de te ajudar nos primeiros dias, tivesse um problema e não pudesse mais?
- você descobrisse que comprou zilhões em fraldas no tamanho errado?
- não tivesse tempo nem pra tomar banho?
- passasse meses sem dormir direito?
- visse alguém que saiu de dentro do seu corpo?
- dois meses depois do parto, você encontrasse um amigo e ele te perguntasse: pra quando é o bebê?
- seu mundo virasse de cabeça pra baixo?

Bem-vindas ao maravilhoso mundo de Mothern.

* * *

E lá no site tem uma enquete:
O que você espera da segunda temporada de Mothern?

Responda ou aqui.

: : Laura : :

15.2.07

Para esquentar os tamborins mentais.

Olha só! Um dos meus livros de cabeceira, em versão integral, na web. Leiam, que é disso que o mundo anda precisando.

: : Ju : :

8.2.07

Momento de bocejo e protesto na volta às aulas

Não está sendo nem um pouco fácil levantar no escuro, antes dos passarinhos. Quem inventou essa maravilha de horário de verão para economizar energia com certeza não é operário, não é empregada doméstica, nem padeiro, nem professor universitário nem tem duas filhas que têm aula às 7:15.

Hoje Gabriela pegou meu celular pra brincar e descobriu bravíssima:
_Como assim o despertador de vocês está marcado para as 6:15 e o nosso para as 6:00?

: : Laura : :

6.2.07

Eu pego o anel rodoviário pra ir para o trabalho. É longe mas é rápido. Meu carro ainda não tem toca-cd, nem toca-fita, nem rádio. Outro dia passou por mim um daqueles modelos fora de linha, rebaixado, insulfilm 100%, sabe? Tocando um hip hop da pesada. Rodei alguns quilômetros perto da machina suburbana, só pra ficar ouvindo o batidão.
Às vezes eu me divirto comigo.

: : Laura : :
Taí:

amanhã irei à loja comprar a fantasia de Carmen Miranda. Luísa ficou fascinada com a quantidade de colares e pulseiras que ela usava, adorou a dança e a música e o argumento definitivo: Mãe, quer dizer que ela era a pessoa mais famosa do mundo? Era conhecida até na China?

Arrasou, Denise.

: : Laura : :

2.2.07

Direto do LV:

Meninas: tem uma loja aqui perto do escritório que tem umas fantasias lindas de Carnaval para as crianças... Tô apaixonada por uma de palhacinho para o Rô e de Carmem Miranda para Lu.
Partirei então para a missão de ensinar para ela Tic Tac, Taí e Alô Alô e convencê-la ao longo da próxima semana que ela é muito mais legal e fashion que a Barbie Princesa Bailarina...Será que consigo?

Adorei, Denise. Força no chapéu de frutas : )

: : Laura : :

1.2.07

Cara, eu tenho sido uma mãe excepcionalmente dedicada nessa última semana. Tive tempo, excepcionalmente. Pesquisei preços, procurei, comprei o material quase todo. A partir de desenhos delas, fiz o layout das etiquetas e imprimi em papel adesivo. Encapei cadernos. Levei ao dentista, marquei massagem e homeopata pra começar o ano do porco. Li com elas boa parte da Chave do Tamanho (dica ótima da Dani) e já ajudei numa pesquisa sobre quadrinhos. Combinamos horários, nadamos juntas, ouvimos música.
Eu tenho a impressão de que, se eu não tivesse na vida trabalho pra fazer, aula pra dar, texto pra estudar, casa pra cuidar, mesmo assim eu não ficaria à toa sendo mãe.
Mas é isso aí, Ju. Eu acho (ou melhor, eu espero) que, na hora em que eu ficar realmente boa nisso, ou quando tiver todo o tempo e paciência pra isso, eu não seja mais necessária.

: : Laura : :
Sinal dos tempos (by Gabi)

Mãe, olha só: tem criança em todas as mesas deste restaurante japonês, e naquela pizzaria ali na frente só tem velhotes.

: : Laura : :